História da Ordem no Brasil

22/03/2011 07:17

O Que é a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil?

A OPBB é uma entidade que congrega os Pastores Batistas do Brasil (CBB), visando ajudá-los a um melhor e mais eficiente exercício do Ministério Pastoral, tornando-se melhores servos de Jesus e das igrejas onde atuam. Em seus encontros, congressos e assembléias, são tratados assuntos e temas, todos na mesma direção de capacitação dos obreiros do Senhor, a Quem queremos sempre e em tudo honrar e glorificar.

Em abril de 2009 eram 8.130 pastores com cadastro atualizado, embora sabe-se que mais de mil outros pastores estavam com cadastro desatualizado, ou seja, com dados não confiáveis. A OPBB está dividida em 32 seções, que têm delegação para filiar e desligar pastores. A OPBB reúne-se em assembléia anual, no mês de janeiro, junto com a assembléia anual da Convenção Batista Brasileira (CBB). A OPBB elege anualmente uma Diretoria com 7 membros, sem nenhum direito à remuneração pelo exercício do cargo. A OPBB administra-se por meio do seu Conselho, composto pela Diretoria e pelos Presidentes e Executivos das Seções, mediante Estatuto que lhe disciplina a conduta e ação.

A OPBB tem sede no Rio de Janeiro, onde o diretor executivo exerce sua função, coordenando todas as atividades da entidade. O atual e eficientíssimo diretor executivo é o pastor Juracy Bahia. Já exerci a presidência em 1993/94, voltando a exercê-la, agora, em 2007/08. É honroso ser escolhido para a função, sem desconsiderar o peso da responsabilidade.O Presidente da OPBB tem acento como membro do Conselho Geral da CBB. Além de presidir as reuniões da OPBB e de seu Conselho, o presidente tem a responsabilidade de falar em nome da Entidade em assuntos diversos. Se o presidente se pronuncia, por exemplo, a respeito da homossexualidade, não será difícil que tenha a seu favor o apoio de praticamente a unanimidade dos associados. Se ele se pronuncia sobre ordenação feminina ao pastorado, assunto menos unânime, precisará fazê-lo com muito cuidado e ética, visto que está obrigado a ater-se ao que tenha sido decidido no plenário da OPBB, independente de sua posição pessoal. Aqui o senso do politicamente correto e da submissão à democracia é fundamental, em razão da questão polêmica que o assunto envolve. Assuntos encaminhados pelos associados ou pela seções estaduais, além de ter um trato sujeito ao Estatuto, ao Regimento Interno e ao Código de Ética da OPBB, precisam ser tratados com apurado senso de justiça e de discernimento. A maioria dos assuntos envolvendo associados são cuidados na própria Diretoria Executiva, que em razão da experiência do Diretor Executivo, recebe atendimento e trato quase que automático, sem desmerecer a atenção e cuidado que cada associado e cada assunto merecem.

Convido todo o povo de Deus a orar em favor da OPBB, chamada sempre a opinar sobre assuntos diversos, especialmente em tempos de tantas novas tendências e de tantas mudanças. 

História da OPBB

      A ata número 4 da 26ª Assembléia da CBB, realizada nos dias 25 a 26 de janeiro de 1940, na cidade de Salvador, na Bahia, registra a comunicação feita pelo Pr. Dr. Tertuliano Cerqueira de que fora criada a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros e que seriam dadas maiores informações posteriormente.

      O Pr. José dos Reis Pereira, no livro História dos Batistas no Brasil 1882-1982, na página 161, registra: "Em 1940, quando se realizava a Convenção Batista Brasileira na Bahia, foi organizada a Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros, por iniciativa do Dr. José de Sousa Marques. Souza Marques foi seu primeiro presidente e permaneceu nessa posição até 1962". Mais adiante informa ainda: "Após a saída de Souza Marques da presidência, foi a vez do Pr. J. Reis Pereira, que ficou no cargo por dez anos na primeira vez (1962 a 1972) e dois anos na segunda" (1976-78).

      "O Primeiro Congresso dos Pastores Batistas do Brasil foi realizado em 1957* durante três dias, na cidade de Salvador, antecedendo a Assembléia da Convenção, ainda na presidência do Dr. José de Souza Marques."

      Foram ainda presidentes da OPBB, os pastores Irland Pereira de Azevedo (1978/80; 1982-85; 1987/89); Orivaldo Pimentel Lopes (1980/82 e 2008/10); Paulo Seabra (1985/86), Marcilio Gomes Teixeira (1986/87), Edgar Barreto Antunes (1989/90), Mauro Israel Moreira (1990/91), Artur Alberto Mota Gonçalves 1991/92/93), José Vieira Rocha (1993/94 e 2007/08), Darci Dusilek (1994/95/96), Miquéias da Paz Barreto (1996/97/98/99), David Baêta Motta (1999/2000), Aloísio Penido Bertho (2000/2001) e Paschal Piragine Jr. (2002/2004).

A Ordem já teve os seguintes nomes: Aliança dos Pastores Batistas Brasileiros (1940-?), Ordem dos Ministros Batistas do Brasil (?-1986), e Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (1986 em diante).

      A história da Ordem precisa ser devidamente pesquisada, com o objetivo de uma publicação mais completa no futuro.

* A referida Convenção foi realizada em 1958 e não em 1957 - vide Livro da Convenção de 1958.

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Visão, Missão e Objetivos

Visão: Os pastores sentem-se representados, capacitados, valorizados e amparados em ambientes relacionais saudáveis. 

Missão: Ser uma fraternidade solidária prestadora de serviços aos pastores da CBB

 

Objetivos:

I - promover a fraternidade e a solidariedade entre os pastores; 

II - zelar pela dignidade do ministério batista; 

III - tratar dos interesses da Ordem junto às entidades particulares e junto aos poderes públicos, quando necessário; 

IV - representar o ministério batista na sociedade, junto a outros organismos evangélicos e perante as autoridades constituídas; 

V - fazer gestões junto às igrejas, diretamente ou através das Seções, que objetivem a valorização do ministério e o sustento pastoral condizente com as necessidades de cada obreiro; 

VI - interpretar o pensamento do ministério batista sobre os problemas da atualidade à luz dos princípios bíblicos, perante a sociedade e aos poderes constituídos, através de documentos e de outros meios de comunicação; 

VII - diligenciar junto às autoridades, o cumprimento das garantias constitucionais e o pleno exercício da liberdade religiosa; 

VIII - promover encontros, simpósios, conferências, congressos e retiros, visando à confraternização dos pastores, à capacitação do ministério e ao posicionamento da Ordem face aos graves problemas da época; 

IX - manter as igrejas e a denominação informadas sobre os assuntos relacionados com o ministério batista, podendo ajudar nos processos de sucessão pastoral, facilitando a aproximação entre pastores e entre pastores e igrejas; 

X - colaborar com a Convenção Batista Brasileira para o progresso da causa e a vitória do Reino de Deus no mundo.  

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Contribuições da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil

a) Para o Pastor e o Ministério Pastoral

      A Ordem funciona como uma entidade de classe no sentido mais importante da palavra. Isto é, congrega e congraça pessoas imbuídas dos mesmos objetivos, da mesma missão, que realizam tarefas semelhantes, que compartilham experiências análogas e precisam dos mesmos recursos espirituais, emocionais, intelectuais, humanos e técnicos para sua realização pessoal e do ministério do qual estão investidos.

      Ao trabalhar na direção de oferecer aos pastores os recursos para o reforço de sua estrutura pessoal, espiritual, intelectual, familiar e capacitação para o exercício de suas tarefas ministeriais, a Ordem e suas Seções dão estímulo e valorosa contribuição para o progresso pessoal do pastor, da sua família e do ministério que realiza ( I Tm. 3.1-7; I Pd. 5.1-4)

b) Para a Igreja e a Denominação

      Ao congregar e congraçar os pastores para a realização de encontros, retiros, congressos, simples confraternização, a Ordem está lhes oferecendo a oportunidade de uma visão holística quanto ao seu ministério, sua igreja, e quanto à sua Denominação.

      Ao ver o que outros colegas fazem e ouvir sermões, palestras e estudos, a visão do pastor estará se abrindo e se voltando para aspectos que certamente não seriam tão facilmente detectados por ele, sem aquela oportunidade de compartilhamento.

      A participação do pastor nos eventos da Ordem e de suas Seções é como subir num lugar elevado para se obter uma vista do horizonte. Esta visão panorâmica permite a percepção do conjunto e das conexões. Torna bem nítidos os elos de ligação e de sustentação de todo o sistema do qual se faz parte e que nem sempre são claramente vistos. Portanto, amplia a sua compreensão do que seja a Denominação na qual está inserido e da qual faz parte.

Veja serviços prestados pela OPBB às igrejas aqui

c) A Igreja, seu Pastor e a Ordem

      A Igreja deve apoiar a participação do seu pastor e da sua família nos eventos, especialmente os retiros e congressos da OPBB e da Seção a qual pertence e ver nestas oportunidades um recurso de aperfeiçoamento e crescimento do pastor para a realização do seu ministério. Considerar sua participação como um investimento no pastor e seu ministério. Deve até pedir que ele conte à igreja o que aconteceu de mais importante no evento do qual participou.

d) O Dia do Pastor

      O Dia do Pastor - 2º domingo de junho - foi criado inicialmente como oportunidade para homenagear os pastores e levantar oferta para ajudar os pastores necessitados. Depois, foi utilizado pelas igrejas para homenagear seus pastores.

      É claro que pode lhe ser dado este sentido e prestar homenagem justa ao pastor da igreja e à sua família.       Todavia, é preciso resgatar o primeiro sentido e dedicar tempo ao reconhecimento do valor do ministério pastoral, oração por todos os pastores e gratidão pelos Pastores idosos e os já falecidos.

      O Dia do Pastor terá maior sentido se tiver essa abrangência que, aliás, pode ser liderada pelo próprio pastor da igreja.

e) Recursos Disponibilizados para o Pastor

  1. Recursos do Site www.opbb.org.br 
  2. Recursos do Sistema de Cadastro Nacional da AAMP
  3. Telefone, email e endereço, disponíveis em Fale Conosco
  4. "O Jornal Batista" e "Notícias da OPBB"
  5. Congressos e retiros promovidos pela OPBB e pelas Seções Estaduais;
  6. Sede e liderança das Seções Estaduais;
  7. Livro do Ano, preparado para o Congresso Anual da OPBB;
  8. Publicações da Ordem ou recomendadas por ela;
  9. Carteira Nacional do pastor batista, gratuitamente;
  10. Bolsa Congresso

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O Sustento financeiro da Ordem

      Há um custo para o funcionamento da estrutura organizacional, seja ela qual for, que tem que ser pago pelos seus sócios ou membros, isto é, aqueles que usufruem da existência da organização em causa.

      No caso da OPBB, ela é sustentada pela anuidade que cada pastor batista paga, de R$ 100,00. Desta quantia, 70% são repassados à Seção do pastor. Os outros 30% são utilizados para manter o escritório central da Ordem, que imprime e envia gratuitamente a carteira do pastor. Os congressos são financiados também pela taxa de inscrição estipulada para cada evento. Apoio publicitário dado a materiais publicados pela Ordem podem vir a se tornar uma fonte de financiamentos para projetos especiais.

      É importante que o membro da Ordem esteja consciente de que a sua cooperação física, fraternal, intelectual, espiritual e a participação financeira são decisivas para o êxito dos empreendimentos da organização. Veja no ícone Quer Ajudar? formar criativas de você cooperar com a OPBB.